Dois executivos ligados a fabricantes de eletrônicos usaram a mesma expressão, na semana passada, para descrever a atual situação do varejo especializado brasileiro: as lojas das grandes redes são verdadeiros “galpões de aluguel”, espaços nobres que na prática são arrendados aos fabricantes para mostrarem seus produtos e tentarem vendê-los da forma que puderem. São raros os revendedores que se preocupam em treinar seus funcionários para fazerem boas demonstrações e, assim, oferecerem ao cliente uma solução – e não apenas mais uma caixa preta. O corpo-a-corpo dentro das lojas é cada vez mais violento (por enquanto, ninguém ainda chegou às chamadas “vias de fato”). Promotores contratados pelos fabricantes disputam cada milímetro da loja tentando provar a quem entra que seu produto é melhor que o do concorrente. O vendedor da loja, este fica ali apenas para, ao final, preencher o pedido e encaminhar o cliente ao caixa.
Infelizmente, passeando por algumas lojas paulistanas, a paisagem que se encontra é exatamente esta – imagino que não seja diferente em outras cidades. Nesse cenário, a guerra de preços é inevitável. O consumidor, então, tem que redobrar os cuidados para não cair em arapucas – ninguém vai devolver o dinheiro depois!
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