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3D também nos receivers

Provando que está mesmo disposta a liderar o mercado de 3D, a Sony USA anunciou que sua nova linha de receivers – que chega em junho – incluirá quatro modelos com conexão HDMI 1.4, sendo um deles (STR-DN1010, foto) com o recurso “3D Passthrough”, que permite transportar sinal de vídeo 3D entre uma fonte (um player Blu-ray, por exemplo) e um display compatíveis. A conexão é essencial para que o sinal chegue “do outro lado” integralmente, sem perdas. No caso de alta definição, isso é crucial, claro (vale lembrar que nem toda imagem 3D é HD). O preço de lançamento do receiver já foi até anunciado: US$ 499.

A Sony é um dos fabricantes que mais vêm alardeando as qualidades do vídeo e da TV 3D. Promete lançar também no meio do ano, na Europa e EUA, a nova linha de TVs Bravia 3D, e já colocou no mercado americano dois players Blu-ray compatíveis; a atualização de firmware será feita pela internet. Não sei quais são os planos para o mercado brasileiro, até porque de nada adianta ter um aparelho 3D se não há conteúdo (ou há muito pouco) para reproduzir nele. De qualquer forma, a tecnologia 3D está mexendo com toda a indústria, principalmente depois do fantástico êxito do filme “Avatar” nos cinemas – falando nisso, o diretor James Cameron anunciou que o filme sai nos EUA em Blu-ray em abril. Será em 3D?

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Tenho sérias dúvidas quando a indústria tenta impor "novos" padrões tecnológicos goela abaixo. Essa história de 3-D para mim não passa de tecnologia "requentada" para vender produtos e tirar a indústria eletrônica da estagnação pós-crise. Não há conteúdo e, o que é pior ainda no caso do Brasil, não há sequer uma padronização da tecnologia, como bem explicou o Orlando em seu blog. Num país onde sequer a TV Digital (leia-se: alta definição) emplacou ainda, que esperar da tecnologia 3-D?

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