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Steve Jobs não gosta do Brasil?

A notícia saiu discretamente em O Globo, sábado passado: a Apple recusou um convite do governo do Rio de Janeiro para abrir uma loja na cidade. A idéia era usar a grife mais famosa do mercado de tecnologia para ajudar no trabalho de revitalização da zona portuária. Mas a resposta, do próprio Steve Jobs, veio num tom nada cordial: “Não podemos nem exportar nossos produtos com a política maluca de taxação superalta do Brasil. Isso faz com que seja muito pouco atraente investir no país”. Jobs ainda teria acrescentado que outras empresas de tecnologia têm a mesma posição.

A história pode até não ser verdadeira, mas que o homem está coberto de razão, acho que ninguém tem dúvida. Ou tem?

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Coberto ele está. Seus produtos vendidos aqui são os mais caros do mundo. Enquanto em outros países um simples Ipod é acessível a todos enquanto no Brasil é um equipamento para poucos.
    Se eu estivesse no lugar dele diria ainda pior.

  • O Steve Jobs merece ganhar o título de cidadão brasileiro se deu uma declaração dessas!

  • Infelizmente Sou obrigado a concordar com Mr. Steve Jobs, nosso pais é composto de uma dose excessiva de carga tributária que tem como fim específico sustentar companheiros e companheiras de um regime totalitário disfarçado de socialista que privilegia poucos em detrimento de toda uma nação.
    Nem um abaixo assinado com 1,2 milhão de assinaturas faz esses companheiros permitirem ao povo saber em quem votar, Mr. Jobs está "Redondamente certo".

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Orlando Barrozo

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