Os modelos que acabam de chegar ao mercado americano confirmam essa tendência. E aqui no Brasil, a LG apresentou na semana passada seus lançamentos programados para o ano, num total de 140 produtos. Destes, nada menos do que 55 são televisores: 6 de plasma, 24 LCDs e 25 LEDs (sempre lembrando que estes, embora representem uma nova categoria de TVs, são uma variação – ou evolução – dos LCDs, trocando o backlight de lâmpadas fluorescentes pelo de leds). Algo semelhante deve ocorrer depois de amanhã, quando a Samsung também apresenta suas linhas 2010; depois, será a vez da Sony e da Philips. Esta, no evento internacional a que estive presente, em Barcelona, no mês passado, só mostrou LCDs de LED. A Samsung era, até agora, a que mais havia lançado esse tipo de TV no Brasil. E não há motivo para crer que a Sony fará diferente.
Pode-se analisar esses movimentos por dois ângulos. De um lado, trata-se de um avanço técnico: os backlights de led reduzem significativamente a deficiência de contraste dos LCDs convencionais, além de consumirem menos energia. Somando-se a adoção de novos processadores de vídeo, cada vez mais eficientes, pode-se afirmar que o consumidor brasileiro tem hoje uma excelente gama de opções. De outro lado, ainda não dá para identificar qual será o posicionamento de preço desses novos TVs em relação aos tradicionais. Meu palpite é que a diferença deve se acentuar: os LCDs comuns provavelmente cairão de preço mais rapidamente do que vinha ocorrendo até agora e serão avidamente consumidos pelo pessoal das classes C e D, emergentes, que não têm o mesmo nível de exigência. Além disso, com a Copa do Mundo há um enorme mercado de reposição a ser suprido: aquelas pessoas que querem ter um TV a mais no quarto ou na casa de praia. Resumo: é quase certo que a indústria baterá seus recordes históricos de venda de televisores em 2010.
E, antes que alguém me chame de “preconceituoso” pelo comentário acima sobre as classes C e D, já vou explicando que trata-se de um fato estatístico: essas são as faixas que mais estão consumindo atualmente. Mas são pessoas que não têm (ainda) parâmetros para distinguir a boa qualidade de imagem num TV – muitas provavelmente estão ainda com seus velhos TVs de tubo, e agora passarão para um LCD, ou talvez plasma. O mesmo pode acontecer também com o pessoal das classes A e B, mas certamente será em menor proporção.
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Provavelmente as "pessoas que não têm (ainda) parâmetros para distinguir a boa qualidade de imagem num TV" devem isto mais à falta de recursos financeiros do que ao acesso às informações técnicas, visto que com a internet, revistas e até mesmo com opiniões de amigos mais "engajados tecnologicamente" acho difícil que alguém com R$ 2.000,00 reais (mesmo que seja em 10 x nas Casas Bahia) compre um tv LCD e não compre um de R$ 5.000,00 de LED só por falta de parâmetro técnico, é falta de dinheiro sobrando mesmo!
Orlando,você tem razão em seu posicionamento.As classes A e B já partiram para as LEDs(aqueles que não entendem de tv,só de design) ou para as plasmas com telas gigantes(aqueles qu entendem de tv e se comprazem com belíssimas imagens.Abs:Rubens.
Orlando, em função do artigo, gostaria que se possivel fosse realizada uma análise entre a lcd ( led )42 polegadas e uma plasma Full hd 50 polegadas, já que estão na mesma faixa de preço.itens como relação custo beneficio e etc.
Olá Julio, estamos trabalhando nisso, OK? Obrigado. Orlando
O curioso é que as classes menos exigentes, provavelmente terão imagens mais bonitas, pois plasmas 42 em sinais convencionais dão um banho em painéis sofisticados que estão á mercê da baixa oferta de conteúdo hd.