Embora a Samsung tenha hoje o maior faturamento mundial entre os fabricantes de eletroeletrônicos, sua disputa com a LG (ambas são antigas rivais na Coréia) é equilibradíssima. Como no Brasil não há estatísticas confiáveis, não se pode afirmar qual das duas lidera qual segmento de mercado. Pensando bem, isso nem importa muito. Chama atenção a forma como se posicionam junto ao consumidor, sempre apresentando seus produtos de forma original – ainda que, na prática, não sejam propriamente novidades.
No caso dos tais “smart TVs”, acompanhem os detalhes. Tanto LG quanto Samsung definem dessa forma os televisores de plasma ou LCD que consomem menos energia e acessam a internet. Para diminuir o consumo, ambas dotaram seus aparelhos de sensores de luminosidade, que diminuem automaticamente o brilho da tela quando a iluminação ambiente não exige brilho intenso. Ambas também mantêm seu apoio à tecnologia de plasma, já abandonada por Philips, Sony, Toshiba e outros. E ambas caminham para deixar para trás os LCDs convencionais, o que deve acontecer em breve: todos os TVs desse tipo passarão a adotar backlight de led.
A semelhanças se repetem quando se analisam as novas linhas de players Blu-ray e sistemas integrados de home theater. A tendência é que os players se unam aos receivers ou processadores num só módulo; e, nas duas marcas, as linhas de sistemas para HT adotam visual futurista, que combina com os TVs de tela fina.
Na verdade, aqui na IFA a LG este ano está causando mais barulho, graças a duas novidades que já comentei aqui: os TVs LCD Nano-LED, que são mais finos e com melhor contraste do que os LCD-LEDs comuns; e os displays OLED, apontados como tendência para os próximos anos, mas que a LG promete lançar comercialmente já em 2011. Mas a IFA é só uma batalha: a guerra entre as coreanas, pelo jeito, vai continuar.
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Orlando, estas batalhas representam as forças de um país, quando investem em educação, é assim, que poderia ser o nosso Brasil, se tevessemos construido uma educação de qualidade.
Abs. Dinaldo