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Philips entra no 3D

Finalmente, começam a chegar às lojas os TVs 3D da Philips (agora, entre as principais marcas, faltam apenas Panasonic e Semp Toshiba). Esta semana, recebemos para teste o modelo LED-LCD 40″, que segundo o fabricante é o primeiro de uma nova geração de displays. Além de ser 3D-ready (precisa ser conectado a um adaptador wireless, vendido à parte), traz embutidos o software DTVi (antigo Ginga) para captar os aplicativos de interatividade das emissoras; e o browser OnLine TV (foto), que dá acesso a qualquer site.

Confesso que estou curioso para ver na prática essas duas inovações, especialmente a segunda. Sempre achei estranho que os fabricantes de TVs ofereçam apenas alguns sites, e mesmo assim com restrições, em vez de um navegador completo. Nas últimas semanas, trabalhando num encarte especial que publicaremos em dezembro sobre os TVs com acesso à web, descobri o motivo: custo. Para funcionar como um computador, o TV precisa ser equipado com processadores específicos de navegação, que leiam, por exemplo, arquivos em Java, Flash etc. Como os novos TVs já possuem chips avançadíssimos, para dar conta de imagens 3D, sinais de várias fontes simultâneas, imagens em movimento, efeitos visuais, upconversion etc., precisariam ser verdadeiras supermáquinas para processar também a parafernália de códigos e protocolos da internet.

Não sei ainda como a Philips conseguirá essa façanha que outros fabricantes dizem ser impossível no momento. Ou melhor, possível é, mas a um custo proibitivo para o mercado atual. De qualquer forma, está sendo um privilégio testemunhar mais essa revolução.

Em tempo: a Panasonic promete colocar no mercado seus primeiros plasmas 3D em dezembro.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • A Philips largou o mercado especializadod e mão. Se prostituiu. Fez nome graças as emrpesas especializadas e hoje o atendimento está um lixo. Antes estavamos sendo atendidos muito mal, por uma pessoa muito mal educada. Hoje nem desaforos ouvimos, pois deram as costas aos formadores de opinião. Não reclamem depois...

  • A Philips no Brasil já era. Os produtos não bonitos, não são bons e não custam menos que os outros. Sem falar no atendimento a revenda que virou piada entre os especializados. Depois reclamam da muamba!!

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Orlando Barrozo

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