A Paradigm, embora não seja campeã de vendas, é um dos raros fabricantes que conheço onde todo o processo de produção é verticalizado: quase todos os itens que entram na fabricação de uma caixa acústica são feitos aqui na sua sede. Isso inclui as partes eletrônicas, os gabinetes (feitos de madeira canadense, aliás considerada uma das melhores do mundo) e até os moldes metálicos sobre os quais são produzidos esses gabinetes. A maior parte das marcas de caixas acústicas que você encontra por aí vem mesmo da China; nas Paradigm, são chineses apenas alguns micro-componentes eletrônicos. “Não temos pretensão de vender milhões de unidades por mês”, me disse Bob Gassel, vice-presidente de vendas, que já trabalhou na concorrente Klipsch (por sinal, recém-adquirida pelo grupo Audiovox). “A filosofia da Paradigm é nunca sacrificar a qualidade para aumentar o volume de vendas. Tanto que, mesmo no mercado americano, até hoje não aceitamos colocar nossos produtos nas grandes redes, como a BestBuy”.
Pois é, são poucas mesmo que fazem isso hoje em dia. E a Paradigm está crescendo: anos atrás incorporou a Anthem, fabricante de receivers, powers e processadores, herdeira da célebre Sonic Frontier; e agora acaba de comprar a Martin Logan, famosa pelas suas caixas acústicas eletrostáticas. Quase todos os onze revendedores brasileiros que aqui estão, com quem conversei, se disseram impressionados com a estrutura da empresa, que vem aumentando seus negócios no Brasil.
Nos próximos dias, contarei aqui mais detalhes sobre esta viagem.
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