Mas o alcance dessa fusão vai muito além. Ela ocorre no momento em que os EUA estão implantando suas redes 4G, que prometem velocidades de até 100Mbps através do padrão LTE (Long-term Evolution), tido pela maioria dos especialistas como superior ao WiMax. Os dois padrões, através de consórcios internacionais, brigam pela supremacia nos principais mercados, e o Brasil, até o momento, está mais propenso a adotar o WiMax. Com a fusão, o LTE ganha musculatura e pode virar esse jogo também por aqui.
O acordo marca também uma volta por cima da AT&T, que já foi a maior do mundo e nos últimos anos vinha perdendo espaço e sofrendo uma avalanche de críticas. Afinal, não é toda hora que uma empresa compra uma concorrente por US$ 39 bilhões!
Curiosamente, nas últimas semanas a T-Mobile vinha promovendo uma campanha publicitária com duras críticas à AT&T, como lembra o site AllThingsDigital (vejam aqui um vídeo). Seja como for, o Brasil, só pra variar, está hiper-atrasado nessa corrida: se a Anatel mal consegue monitorar e fiscalizar as redes 3G, que funcionam aos trancos, o que esperar do 4G? Só mesmo rezando…
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Caro Orlando,
A notícia não me supreende tanto pois já era esperada a venda da T-Mo e a compra natural seria a AT&T, que usa a mesma tecnologia (GSM), mas que é um negócio impressionante, é. E, em termos de qualidade de serviço, a T-Mo, apesar de mais atrasada tecnologicamente, sempre foi mais bem vista. O mesmo não acontece com a AT&T...
Só um pequeno detalhe em seu texto, a AT&T associada a T-Mobile deve ficar maior que a Verizon. Segundo a Commscore, no meio de 2010 a Verizon tinha 31% do mercado, a AT&T 25,5% e a T-Mobile, 12%. Associadas, devem assumir o primeiro lugar. Mas não se sabe até quando, já que a Sprint foi para a lanterninha das grandes e, por usar CDMA, deve ser engolida pela Verizon.
Do ponto de vista do consumidor, só temos que lamentar. Quanto menos concorrentes, pior!
Abs
Julio Cohen