Tablets, tablets e mais tablets

A Semp Toshiba apresentou esta semana seu primeiro tablet a ser lançado no Brasil, cujo nome comercial será MyPad (há quem diga que a Apple não irá permitir o uso dessa marca, mas a esta altura a chance de conseguir é remota). Talvez o produto chegue às mãos do consumidor brasileiro até antes do primeiro tablet da Toshiba no Japão. Como já comentamos aqui, trata-se de uma nova categoria de produto, e é natural que alguns fabricantes fiquem na dúvida sobre como se diferenciar da concorrência.

O MyPad terá o mesmo tamanho do iPad (10,1 polegadas) e poderá ser escolhido nas versões com e sem 3G; esta irá custar R$ 1.699, portanto mais barato que o modelo da Apple. A aposta da Semp Toshiba é que esse segmento irá explodir nos próximos meses. Caio Ortiz, vice-presidente da empresa, fez os cálculos com base em dados da consultoria IDC: serão vendidos no Brasil em 2012 cerca de 17 milhões de produtos de informática, e 7% deles serão tablets. Ou seja, algo em torno de 1,2 milhão de aparelhos. Parece muito? Não, se considerarmos as vendas para empresas, escolas e governo, canal em que a Semp Toshiba sempre foi forte. Sim, irá brigar com a Positivo, que também já anunciou sua entrada no setor.

Vamos ver quem tem a força.

Enquanto isso, e para provar que o tablet é mesmo a bola da vez, esta semana a Sony anunciou que lança o seu até setembro no mercado internacional. Na verdade, serão dois modelos: um de 9,4″, mais leve que o iPad, e outro de 5,5″, com tela dual dobrável. Ambos terão capacidade HD e serão compatíveis com redes 4G.

E a outra novidade na área foi a confirmação de que a Amazon também terá seu tablet. O próprio Jeff Bezos, dono da empresa, deu a dica numa entrevista à revista americana Consumer Report. Mas fugiu dos detalhes, dizendo apenas: “Fiquem ligados”.

Com tudo isso, ninguém terá como escapar de um tablet.