Vejam algumas notícias que salvei no computador (clicando nelas, encontram-se os respectivos conteúdos):
* Senado da Suíça aprova fim das usinas nucleares
* Japoneses protestam e pedem fim da energia nuclear
* Alemanha reduz o número de usinas nucleares
* Índia pode se tornar líder em tecnologia solar
* Alemanha investe em energia solar e eólica
* Grecia inaugura maior parque de energia solar do mundo
* Governo e empresas japonesas investem US$ 1 bi em energia solar
* Google financia projeto de energia solar em deserto dos EUA
Agora, leiam com atenção estas outras:
* Argentina inaugura sua terceira usina nuclear
* Ministro pede expansão do programa nuclear brasileiro
* Amazônia perde 99km de florestas
Procurei, mas não encontrei, notícias sobre projetos do governo brasileiro envolvendo alternativas energéticas (se existem, devem estar muito bem guardados). Viajando pela Alemanha, pude testemunhar a quantidade de torres de energia eólica espalhadas por várias regiões (foto). Segundo um estudo recente, o país já é o maior produtor mundial desse tipo de energia e também colocou em execução um plano para desativar todas as suas usinas nucleares até 2025. Não deixa de ser curioso lembrar que o Brasil entrou nessa canoa furada em 1975, justamente através do célebre Acordo Nuclear Brasil-Alemanha (governo Geisel), pelo qual adquirimos enorme quantidade de sucata alemã sob o título de “equipamentos nucleares”. Na época, governo e imprensa (com raras exceções) saudaram o evento como a entrada do Brasil no primeiro mundo da energia atômica. Muita gente acreditou…
Hoje, porém, estamos em situação muito pior. Passados 36 anos, e com um histórico de acidentes nucleares gravíssimos (Three Mile Island, Chernobyl, Fukushima), ainda temos um ministro que defende abertamente a construção de mais usinas. Sim, uma usina nuclear certamente rende mais propinas do que painéis solares e torres eólicas. E, se ocorrer uma explosãozinha aqui ou ali, é só botar a culpa na natureza – como fizeram na época do apagão em Itaipu.
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Energia nuclear não é canoa furada, assim como no caso da Alemanha
e outros países DIMINUIR não significa ELIMINAR, portanto tudo continua
como antes, até terminar a sua vida útil.
Aliás quantas usinas nucleares existem no mundo?
Não vejo estes pseudo-ecologistas tentando ELIMINAR estes reatores nos países deles, de onde tirariam toda energia que consomem?
Olá Ewerton, os países citados anunciam, sim, que irão desativar suas usinas nucleares. Claro que isso não pode ser feito de uma vez só, mas gradativamente. Por isso, são planos de longo prazo. Mas eles já perceberam que o risco não compensa, e que há alternativas melhores. Abs. Orlando