Não estou dizendo nenhuma novidade; os próprios executivos com quem conversamos admitem que, depois da alta definição (lançada oficialmente em 2006), está na hora de um novo salto tecnológico. O 3D vai demorar para decolar, como já explicamos aqui, pela falta de mais conteúdo (seria desinteresse dos estudios de cinema?). E o Smart TV não é propriamente um avanço tecnológico, mas uma fantástica mudança de comportamento, em que a industria está sendo puxada pela evolução do software.
Sim, aqui na CES vimos mais demonstrações de displays 4K, nos estandes dos seis principais fabricantes: Sony, Panasonic, Toshiba e Sharp (além, é claro, das duas coreanas). Todas já provaram que têm condições de produzir esses aparelhos. Só que, de novo, vai faltar conteúdo: ninguém sabe quando (e se) teremos algum filme produzido e lançado no mercado doméstico com essa esplêndida qualidade de imagem.
Para todos os efeitos, portanto, TVs OLED são a bola da vez. A LG, inclusive, promete colocá-lo no mercado internacional este ano – e a Samsung provavelmente não vai querer ficar atrás. Os japoneses desistiram dessa briga (para entender melhor a situação, sugiro este artigo). Mas é bom tomar cuidado: quem vive reclamando da qualidade dos atuais plasmas e LED-LCDs – cujo desempenho, por sinal, está cada vez melhor, como confirmamos aqui em Las Vegas – corre o risco de ter que esperar muito para juntar o dinheiro necessario para comprar um OLED.
É, de fato, a bola da vez, mas uma bola bem cara.
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