A frase, para quem não se lembra, é do computador HAL-9000, “personagem” principal de 2001 – Uma Odisseia no Espaço, obra-prima de Stanley Kubrick que influenciou dez entre dez filmes de ficção científica subsequentes. HAL discutia com o astronauta interpretado por Keir Dullea (na foto), num diálogo que sintetizava a oposição entre homem e máquina. Pois é com essa frase que o excelente site americano ReadWriteWeb, especializado em novas tecnologias, abre um artigo da última sexta-feira. “Prepare-se para um mundo de aparelhos conectados”, diz a manchete, seguindo a linha do que dissemos aqui, dias atrás.
Na falta de grandes inovações em equipamentos, a indústria investe naquele que hoje talvez seja o maior negócio do planeta: software. TVs, players, smartphones, tablets, computadores e outros aparelhos conectados (ou conectáveis) nada mais são do que caixas contendo programas – e, claro, processadores que os fazem rodar. Com o tempo, essa capacidade de se conectar vai sendo estendida a todo tipo de dispositivo elétrico ou eletrônico, já que basta uma fonte de alimentação para fazer funcionar essa, digamos, corrente de comunicação.
Aonde isso tudo irá nos levar? Difícil saber. HAL virou inimigo do astronauta de Kubrick. Meu receio é que, em vez de conectados, nos tornemos acorrentados a uma rede dessas.
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A Apple de certa forma acorrenta seus usuários, pois obriga todos a utilizarem iTunes e companhia. Aparentemente, as demais empresas pretendem seguir o mesmo modelo, pois cada uma avança em suas redes próprias e a Sony leva alguma vantagem nesta questão, já que seus próprios executivos afirmam serem os únicos que produzem o conteúdo a ser utilizado em seus produtos.
Imagino que uma solução será termos um aparelho de cada marca: TV Panasonic, BluRay player Samsung, PS3 da Sony e media center Apple ou LG. Assim será possível utilizar todas as opções que cada fabricante oferecer.
Será isto interessante? Por enquanto, eu duvido...