Dona Eliana não tem perfil para os holofotes. Não é uma beldade, nem lá muito simpática. Mas, em três ou quatro meses, já fez mais pelo Brasil do que quase todos os políticos, somados. Com sua cruzada cívica pela transparência do poder judiciário, conseguiu despertar em muita gente o interesse em saber por que, afinal de contas, a Justiça neste país é tão lenta e – desculpem a aparente incoerência – injusta!
Claro, não é tarefa para alguns meses, nem anos, talvez nem para uma geração inteira. Levaremos certamente décadas até conseguirmos ter uma Justiça digna desse nome. E Dona Eliana, comandando o órgão que foi criado exatamente para cuidar disso, não pode fazer muito sozinha. Terá que contar com todo tipo de apoio, já que os próprios magistrados e seus agregados formam um bloco que faz do corporativismo, do nepotismo e do clientelismo seus principais instrumentos de trabalho.
Antes que alguém diga que estou generalizando, lembro que, se no meio judiciário há alguém que desconhece os motivos que fizeram o CNJ aumentar sua fiscalização, está sendo conivente com a situação. E, como bem diz dona Eliana nesta entrevista publicada em O Globo, nessas horas é preciso gritar para que as pessoas de bem se mobilizem.
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