O chefe da equipe era Roger Fidler, que – como mostra o vídeo – na época estava pesquisando novas formas de veicular os jornais do grupo. A solução encontrada foi um display portátil semelhante ao que hoje conhecemos como iPad, só que mais pesado. O visual é quase uma réplica de um jornal impresso, e a interface é uma caneta do tipo stylus, que abre fotos, rola as páginas e permite também assistir a vídeos. Notem bem: tudo isso em 1994!
A Knight-Ridder, então segunda maior editora de jornais e revistas dos EUA, acabou não levando o projeto adiante (em 2006, foi comprada por outra editora, a McClatchy). E Fidler voltou ao seu antigo anonimato. O detalhe é que na época a empresa foi procurada por um tal de Steve Jobs, que gostou do projeto e usou parte do conceito no computador de bolso Newton, um de seus fracassos. Jobs diria mais tarde que o Newton era muito avançado para sua época; na verdade, não funcionava direito, consumia muita bateria e era caro demais.
Como se sabe, em 2010 Jobs apareceu com o iPad, que acaba de se tornar o segundo produto mais vendido da história da indústria eletrônica, superado apenas pelo iPhone. Fidler e sua equipe não receberam um centavo dos lucros obtidos pela Apple. Mas, graças ao Post, ele entra para a História como o “pai do tablet”. E, como Jobs não está mais aí para contar a sua versão, quem irá questionar esse título?
Para quem quiser saber a história em detalhes, este link é valioso.
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