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Wi-Fi de graça: quem precisa?

Os posts anteriores foram enviados aqui do aeroporto de Munique, onde aguardo conexão. Já estavam prontos desde ontem, quando tentei enviar do aeroporto de Cumbica. Estava animado com as notícias de que agora existe conexão Wi-Fi gratuita lá. De fato, há várias sinalizações sobre isso, e ao tentar a conexão a tela do computador informa que existe mesmo. Só que nenhuma mensagem é enviada, nenhum site abre… Pura perda de tempo.

Ao chegar em Munique, fiz a conexão com a Deutsche Telekom (via T-Mobile) em menos de um minuto. Aí, fiquei pensando: a diferença talvez esteja no custo. Enquanto em São Paulo se promete “Wi-Fi grátis”, aqui na Alemanha paga-se 4,90 euros por hora de conexão, com a opção de 25 euros por 24 horas. Não é barato, mas também não é absurdo. Dá pra encarar.

A pergunta que fica é: de que adianta uma conexão gratuita que não funciona? Não seria preferível cobrar 4 ou 5 reais por hora e instalar uma rede eficiente? Será que as pessoas gostam de ser enganadas desse jeito? Além de ser uma ilusão, qualquer serviço público gratuito é injusto, pois quem não usa está pagando pelos que usam. Telefone celular, assim como pedágio, deve ser cobrado de acordo com o consumo. Paga quem usa, e pronto.

Ou será melhor o me-engana-que-eu-gosto?

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Uma dica: No aeroporto de Londres paguei por UM DIA de wi-fi, e para minha surpresa um mes depois cobraram de novo... sorte que fiz pelo paypal, logo notifiquei e foi estornado. Era um valor irrisório mas fiz questao da devolucao.

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