Bem, voltando ao TV da Apple, o WSJ diz ter conversado com gente dentro da empresa, que por motivos óbvios não pode ser identificada. A empresa tem negociado com redes de televisão aberta e fechada sobre o fornecimento de seus programas para distribuição pela plataforma Apple TV. O problema estaria, só para variar, na questão dos direitos autorais. A Apple propõe uma fórmula parecida com a utilizada na loja iTunes, mas isso não está sendo suficiente para convencer os donos de conteúdo. Até porque há o receio de colocar muito poder nas mãos de uma única empresa, o que faz todo sentido.
Como se trata de negociações, é impossível prever o que acontecerá, pois não se sabe os trunfos que cada parte possui – e não se deve esquecer que há outros fortíssimos interessados. Por ora, o mais interessante é que, sempre segundo o jornal americano, a Apple apresentou aos possíveis parceiros três características fundamentais do equipamento que pretende lançar:
1.Interface mais fácil de usar, possivelmente aproveitando o design de ícones do iPad, pois a navegação dos smart TVs e dos serviços atuais de entretenimento (tipo Netflix) é considerada muito complicada;
2.Distribuição de séries de TV em episódios, sob demanda, para fugir do esquema de assinaturas;
3.Recursos para integração com as redes sociais, que permitam, por exemplo, compartilhar séries pelo Twitter.
Claro, devem existir outros recursos em análise (e nem estamos falando do aspecto técnico). Sempre se espera que um produto da Apple tenha melhor design e melhor qualidade que os concorrentes, ou que seja absolutamente revolucionário. O problema, aqui, é o chamado modelo de negócio que se está desenhando. Quem encontrar ganha na loteria!
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