Outra novidade discutida no Congresso da SET, semana passada, foi a possível antecipação do calendário da TV Digital. Como se sabe, o cronograma prevê em que em junho de 2016 sejam encerradas todas as transmissões analógicas, passando as emissoras a liberar somente sinal digital. É consenso no mercado que essa data é impossível de ser cumprida, como já comentamos neste blog. A maioria das pequenas emissoras e retransmissoras não conseguirão adquirir e instalar os equipamentos necessários, a menos que o governo decida financiar, o que é pouco provável. E nem todos os quase 50 milhões de domicílios terão condição (ou vontade, ou dinheiro) de trocar seus TVs analógicos até lá. Isso já aconteceu em outros países (os EUA, por exemplo), e não há por que ser diferente aqui.
Pensando nessa possibilidade, o Ministério das Comunicações trabalha com a ideia de escalonar o chamado switch-off (que alguns chamam, maldosamente, de “apagão analógico”). Foi o secretário do Ministério, Genildo Lins, quem deu a notícia durante o Congresso: “O apagão nacional acontecerá de forma escalonada, sendo em algumas regiões antecipado e em outras adiado. Hoje existem regiões do interior do nordeste sem cobertura e que em 2016 não terão receptor.”
Irá funcionar? Talvez. Só se espera que o governo não tente, mais uma vez, impor essa decisão ao mercado, sem a devida discussão técnica e mercadológica.
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