A palavra “mágica” não está sendo usada aleatoriamente. O que esses caras fazem em termos de logística só se compara, talvez, ao controle de vôos em grandes aeroportos, ou a estratégias de guerra. Não é à tôa que um dos gerentes da Amazon, entrevistado pela ABC, é justamente um ex-militar especializado em logística (Josh Teeter, que aparece no vídeo). Em épocas de maior demanda, como o final de ano, a empresa contrata cerca de 50 mil trabalhadores temporários, para dar conta dos pedidos.
Segundo a Amazon, num único dia do ano passado – a chamada Cyber Monday, no final de novembro – foram vendidos (e entregues nas casas dos compradores) nada menos do que 17 milhões de itens, de CDs a brinquedos, de roupas e artigos de cozinha, de eletrônicos pesando dezenas de quilos a pen-drives. Este ano, o balanço ainda não foi divulgado, mas estima-se ter superado esse número.
Já houve denúncias de excessiva pressão sobre os funcionários da Amazon (que a empresa desmente), mas o fato é que nenhuma outra no mundo atinge seus níveis de pontualidade e eficiência na entrega daquilo que promete. Eu mesmo, mais de uma vez, já tive dinheiro devolvido por eles, em casos de entrega atrasada. E já ouvi o mesmo de amigos que se tornaram clientes (e fãs) da loja online fundada por Jeff Bezos. Na reportagem da ABC, fica claro que o segredo de tudo está na tecnologia – não há robos manipulando as mercadorias, e estas nem estão organizadas, ou separadas por tipo de produto. Mas todas são registradas em código de barras, com tal perfeição que é possível localizá-las em segundos até mesmo dentro de um armazém como o de Phoenix (foto acima), com mais de 400 mil metros quadrados (a Amazon possui 80 desses).
O próprio repórter da ABC, Neal Karlinsky, autor da matéria, quis tirar a prova ao vivo. Do portão, acionou seu tablet e fez o pedido de um DVD, para testar se o sistema funciona mesmo. Bingo! Dois dias depois, a caixa chegou a sua casa, localizada em Seattle, a quase 800km dali. “Parece mágica”, resumiu ele.
Meses atrás, chamávamos a atenção dos leitores para os exageros nas especificações de brilho das…
Pouco se falou, na CES 2025, em qualidade de imagem. Claro, todo fabricante diz que…
Para quem visita a CES (minha primeira foi em 1987, ainda em Chicago), há sempre…
Uma pausa na cobertura da CES para comentar a estapafúrdia decisão da Meta,…