Deve ser parte do já conhecido e infindável jogo de lobbies em torno da infraestrutura para a Copa do Mundo, mas de qualquer modo trata-se de um alerta importante: as doze cidades-sede precisarão de nada menos do que 9.566 licenças para instalar as antenas de celular 4G, a serem usadas durante o evento. O levantamento é do SindiTelebrasil, entidade que representa as operadoras e seus fornecedores, e foi divulgado semana passada no site Convergência Digital. Por esse cálculo, até o primeiro jogo da Copa será necessário instalar, em média, 30 ERBs por dia (ERB = Estação de Rádio Base, nome técnico dado aos equipamentos que conectam as operadoras de celular a suas antenas).
Só no estado de São Paulo, serão (ou seriam?) 2.784 antenas; no Rio, 1.723; em Brasilia, 954; e por aí vai. Diz o Sindicato das Operadoras que a rede 4G exige duas a três vezes mais antenas do que a 3G, devido à faixa de frequências de utiliza, de 2,5GHz. Embora o cronograma informe que as redes 4G já deverão estar funcionando agora em abril, para a Copa das Confederações (que terá seis cidades-sede), o fato é que as frequências de 2,5GHz só serão leiloadas no ano que vem. Coisas do planejamento brasileiro.
Sim, há disponibilidade para redes de 700MHz, tecnicamente inferiores, mas já licitadas. Mas, e as tais licenças? Cada prefeitura terá que liberá-las a toque de caixa, sem falar em possíveis contestações ambientais e/ou judiciais, como a que foi apresentada estes dias pelo Tribunal de Contas da União contra a Anatel: apenas uma licitação foi concluída até agora pela Agência para a instalação do sistema de comunicações a ser usado na Copa de 2014. A Anatel contesta, mas enquanto a questão não se resolve as empresas que disputariam os contratos só podem cruzar os dedos.
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