A popularização dos chamados smart TVs é apenas um dos aspectos, e talvez o mais visível, desse fenômeno. No início, era apenas uma forma dos fabricantes acrescentarem um recurso visual e, com isso, atraírem mais compradores. Com o tempo, foi se verificando que a diversidade de conteúdos e de serviços que podem ser agregados a um TV é praticamente ilimitada – depende apenas da criatividade dos desenvolvedores e da atualização do software embutido no aparelho. Este, cada vez mais, é um “computador de tela grande”, numa definição simplista.
Numa palestra na semana passada, o presidente da Google Inc., Eric Schmidt, comentou que o YouTube já tem mais audiência do que qualquer canal de TV de qualquer país. Em março, o site de vídeos atingiu a marca absurda de 1 bilhão de visitantes únicos, e Schmidt acredita que chegará a 6 ou 7 bilhões em pouco tempo. “Não se trata de substituir uma coisa pela outra”, disse ele. “É algo totalmente novo, que precisamos ainda entender e estudar a melhor maneira de usar.”
Em meu livro “Os Visionários“, lançado em 2011, ao contar a história do YouTube, lembrei que esse modelo – em que as pessoas escolhem livremente o que e quando assistir – era uma prévia do que muitos imaginam como “a TV do futuro”. Em grupos de discussão online de que participo (como este), o assunto é abordado quase todos os dias. Como disse lá um colega, não se deve acreditar em tudo que se lê na internet – acrescento: não só na internet, em qualquer mídia. O problema, aliás, não é a mídia, ou seja, o meio que nos serve para buscar informação e, sim, o conteúdo que ali é colocado e a intenção de quem o coloca.
No artigo Smart TVs e a lei de Moore, o pesquisador Paul Gray, diretor da empresa DisplaySearch, talvez a mais respeitada do setor, lembra que as novas exigências do mercado – leia-se: dos usuários – estão obrigando a indústria a rever até a forma de fabricar esses aparelhos. Aqui neste blog, na seção “Artigos”, há vários outros textos explorando o tema. Ninguém ainda tem uma resposta para a pergunta: como será o futuro dos televisores? Quem encontrá-la vai ganhar na loteria.
Pouco se falou, na CES 2025, em qualidade de imagem. Claro, todo fabricante diz que…
Para quem visita a CES (minha primeira foi em 1987, ainda em Chicago), há sempre…
Uma pausa na cobertura da CES para comentar a estapafúrdia decisão da Meta,…
Desejando a todos um excelente Ano Novo, começamos 2025 em plena CES, com novidades de…
View Comments
ORLANDO ,EU TENHO A RESPOSTA PARA O TEMA :
COMO SERA O FUTURO DOS TELEVISORES.
SERA SOMBRIO E TRISTE ,POIS SERA NUMA LATA DE LIXO APOS UM ANO DE GARANTIA ,QUE E O PRAZO QUE DURA UNS DOS COMPONENTES VITAIS DESSAS TVS DE TELA GRANDE.
SAO TODAS DESCARTAVEIS .
FAÇA UMA VISITA NAS ASSISTENCIAS TECNICAS, E VEJA A TRISTE REALIDADE,PROCURE SABER O CUSTO DE UM REPARO ,FICARA DE QUEIXO CAIDO,E ISSO E EM TODO PAIS E VALE PARA TODAS AS GRANDES MARCAS.
AGORA VOU AQUARDAR O PREMIO ...rsrsrsrs DA LOTERIA .
ALDO