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Telas flexíveis, a próxima onda?

A OLED Association, consórcio internacional de fabricantes que apoiam e desenvolvem a tecnologia de displays orgânicos, publicou na semana passada em seu blog interno que a Samsung irá exibir na IFA, em setembro, seu primeiro produto comercial que usa tela flexível. Seria a versão 3 do tablet Galaxy Note, a ser lançada até o final do ano (a versão 2 é hoje a que mais se aproxima, em vendas, do iPad, tendo batido a casa de 10 milhões de unidades vendidas desde o lançamento, no final de 2012).

A empresa coreana – que, aliás, não confirmou a notícia – teria resolvido boa parte dos problemas na fabricação dos displays OLED, com o uso de um substrato plástico chamado Polyimida e de uma técnica de encapsulamento (sobreposição dos painéis) patenteada pela empresa sinoamericana Vitex. Não há maiores detalhes, a não ser o de que a inovação ganharia o estranho nome comercial de YOUM!!! Mas é evidente que a simples possibilidade de um tablet com tela flexível (e, segundo os especialistas, inquebrável) já atiça a curiosidade de muitos usuários.

Este vídeo mostra o momento em que um executivo da Samsung apresentou um protótipo do produto na última CES, em Las Vegas: a plateia de jornalistas vibrou. Somente com a tecnologia OLED é possível pensar nesse tipo de inovação, cuja gama de aplicações vai muito além dos aparelhos de consumo. Talvez ainda seja cedo para vibrar, mas de qualquer modo temos aí mais um bom motivo para ir à IFA. Para quem quiser relembrar, neste hotsite mostramos o que houve de mais interessante na feira do ano passado.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Para utilização num SmartPhone ou tablet eu achei a idéia dessa tela excelente por conferir mais durabilidade, qualidade e flexibilidade ao produto. Todavia, a tal tela curvada OLED da LG e Samsung, francamente, eu não vi vantagem nenhuma de ficar posicionado na lateral de uma TV, digamos, de 65", com tela curva para dentro, e eu perdendo detalhes da imagem do canto do ecrã em que eu estiver posicionado. Se estiver posicionado bem na frente do ecrã curvado vou, evidentemente, visualizar uma imagem distorcida em todo display, como acontecia com a tela original do CINERAMA (veja exemplo no filme "How The West Was Won" - BD duplo americano, com legendas em PT/BR). Como ficaria uma linha reta, ou a aparência de uma ponte reta, digamos, numa tela dessas? Aguardo opiniões e réplicas ao tema. Obrigado.

    • Walter, na teoria você tem razão. Como ainda não vi de perto um TV de tela curva, não posso opinar. As telas Cinerama realmente tinham esse problema. Bem lembrado. Abs. Orlando

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Orlando Barrozo

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