A ideia é que, num futuro próximo, todos os aparelhos terão sensores para permitir a comunicação direta, 24 horas por dia. Não apenas telefones e tablets, mas até relógios, refrigeradores, automóveis, enfim, quase tudo que o ser humano utiliza em seu dia a dia será “conectável”. As próprias pessoas poderão estar conectadas em tempo integral, através de minúsculos dispositivos aplicados a suas roupas ou até ao próprio corpo. Parece filme de ficção científica, mas é uma (talvez assustadora) realidade.
O alerta da Symantec é de que essa aparente facilidade na comunicação pode ter um preço alto. Adivinhem: o fim de qualquer esperança de privacidade. Aparelhos “inteligentes”, como a indústria costuma chamar, não por acaso são também mais vulneráveis à invasão. A empresa chega a definir o fenômeno como internet das vulnerabilidades, e cita dados preocupantes a respeito. Já existem, é sabido, vírus digitais que se espalham através de celulares, câmeras de segurança, roteadores, receptores de TV paga e os próprios TVs smart. Na prática, todo aparelho capaz de se conectar à internet é vulnerável. Se a teoria da IoE estiver correta, daqui a pouco todos estaremos interconectados – e, portanto, passíveis de um hacker aqui, um espião ali e por aí vai.
Existem meios de evitar essa, digamos, catástrofe? Não, o que se pode fazer é minimizar os riscos. Da mesma maneira que se tenta prevenir o roubo de um carro usando sensores, alarmes etc. (e nem sempre dá certo), no caso dos aparelhos elétricos e eletrônicos a Symantec recomenda usar senhas complexas, dessas que são difíceis de memorizar; atualizar sempre os mecanismos de proteção das redes que se usa (é chato, mas imperioso, visitar os sites dos fabricantes para checar as atualizações); e, claro, tomar mais cuidado ao compartilhar dados – incluindo fotos, vídeos, informações pessoais.
Um resumo dessas recomendações pode ser conferido neste link. No mais, é rezar!!!
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