Não estou fazendo drama (vejam os detalhes aqui). “Não é que as pessoas estão usando celular por mais tempo”, resume o relatório. “Elas simplesmente não conseguem deixá-los de lado. Utilizam-nos várias vezes por dia, ainda que não haja necessidade”. Na média, americanos e italianos usam seu celular sete vezes por dia; ingleses, nove;
Os números da pesquisa são tão preocupantes que o site Venture Beat procurou especialistas para tentar entender o fenômeno. Um deles, Brad Shimmin, pesquisador de mídias sociais numa empresa de análise de mercado, comentou que a Nielsen nem deveria ter se dado ao trabalho de entrevistar os usuários. “Basta observá-los na rua, num restaurante, no metrô ou mesmo no sofá de suas casas, enquanto vêem TV”, diz Shimmin. “Eles interagem mais com seus celulares do que com as pessoas em volta”.
Já para especialistas em psicologia e entidades médicas, os “sintomas” são semelhantes aos de outros tipos de vício, como o do jogo, por exemplo. “Todo vício faz aumentar a tolerância a alguma substância, de tal forma que a pessoa sempre quer mais e mais”, explica David N. Greenfield, psicólogo e autor do livro Virtual Addiction: Help for Netheads, Cyber Freaks and Those Who Love Them, citado pelo site WebMD, que trata de problemas de saúde em geral. “No caso da internet, do email e agora do celular, funciona mais ou menos como as máquinas de jogos: você nunca sabe se vai receber uma mensagem agradável, por isso fica tentando várias vezes. É a busca contínua do prazer.”
Este site brasileiro, por sinal, dá uma lista de motivos pelos quais o celular (e mais ainda o smartphone) vicia. Mostra que 94% das pessoas (não sei onde foi feita essa pesquisa) simplesmente ficam doentes, ou mesmo em pânico, quando estão sem seu aparelho. Incrivelmente, lembra Shimmin, os celulares estão tornando os cidadãos mais conectados e, ao mesmo tempo, mais separados do que nunca.
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