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Memórias parecem não ter limite

Enquanto no Japão anuncia-se um disco óptico com capacidade de até 1 Terabyte (chama-se Archival Disc), por aqui já estamos na casa de 3TB. Calma, estamos falando de coisas diferentes. Discos ópticos, como CDs, DVDs e Blu-rays, são feitos para leitura a laser, com muito maior sensibilidade e detalhamento do sinal. Os 3TB a que me refiro são os dos discos rígidos (hard-disc drives, ou simplesmente HDDs). No momento em que escrevo, essa é a máxima capacidade de memória desses dispositivos portáteis, que podem ser adquiridos em qualquer loja (existem modelos maiores, não portáteis).

Assim como falamos ontem dos pen-drives, que são dispositivos para uso ultraportátil (diria até “semidescartáveis”), os HDDs merecem atenção porque estão se tornando a cada dia mais necessários, dada a enorme quantidade de arquivos que as pessoas inventam de criar e copiar. Com os laptops aos poucos roubando o lugar que era dos computadores de mesa, é natural que os usuários queiram poupar seus HDs internos. Aumentar a memória de um notebook é tão caro e trabalhoso que, na maioria dos casos, não vale a pena. Por isso, os HDDs acabam sendo a companhia ideal para quem precisa de portabilidade.

A filial brasileira da T.A.I.S. (Toshiba America Information Systems), por exemplo, está lançado o Canvio Basics 3.0, HD externo que vem concorrer com marcas como Samsung, Iomega, LaCie, Seagate, WD e outras. O “3.0” refere-se ao conector USB mais veloz e, segundo o fabricante, o aparelho possui um sensor interno antichoque para proteger os dados em caso de acidente. A versão de maior capacidade tem memória de 2TB, mas há ainda as de 1,5TB, 1TB e 500GB; nesta, ainda de acordo com a Toshiba, cabem 142 mil fotos, 131 mil músicas e 410 vídeos (não estão especificados a duração nem os formatos de gravação desses arquivos).

Fica então a dica. Até quando a memória acabar…

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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