Também na Display Week, conferência internacional realizada no início do mês nos EUA, foi exibido o primeiro protótipo de um display OLED com resolução de imagem 8K (foto). O projeto é de três empresas japonesas – Sharp, SEL (Semiconductor Energy Laboratory) e AFD (Advanced Film Device) – e naturalmente atraiu toda a atenção dos visitantes (lá estavam, como sempre, alguns dos maiores especialistas do mundo). Mesmo tendo apenas 13,3 polegadas (pouco maior que um tablet), o display foi considerado uma façanha. É a primeira vez que se consegue agrupar tamanha quantidade de pixels numa tela: nada menos do que 664 ppi (pixels por polegada), quando os displays HD atuais ficam na casa dos 530 ppi. Por incrível que pareça, o site japonês Nikkei Technology noticiou o feito com certo desdém, ressalvando que “a gama de vermelho ficou apenas em 84%, quando um bom TV OLED chega a 100%”. O exigente redator explicou que cada OLED usado no protótipo é acoplado a cinco transistores e um capacitor, para compensar as variações de voltagem, resultando num número inacreditável de transistores: 497,664 milhões.
Orlando BarrozoOrlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.
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A tecnologia 4k, ainda na sua infância, já traz problemas para implantação. 8K é totalmente inpensável para utilização residencial em escala comercial.
Também não levo fé que o 8K venha a ser adotado como padrão para a televisao aberta, nao nos proximos 10 anos...
Vejo que ainda é muito cedo em apostar no sucesso da 8K, ainda que as pesquisas estejam avançando sobre essa nova resolução.
Quanto a OLED, considero essa tecnologia a verdadeira sucessora da TV de Plasma já que os pixels são independentes na geração de luz.
Mas, apesar de há modelos a venda e os preços começam a reduzir (Caso da LG OLED de 55 pol que, quando lançada, custava R$ 36 mil, hoje, já é possível encontrá-la por R$ 13.800). Mesmo assim, é bom esperar o maturamento da qualidade da tela onde há indícios de redução da vida útil dos pixels ao constatar escurecimento com o uso em pouco tempo. Sem falar também das perdas de telas em produção, fator que eleva o preço da tecnologia final para o cliente.
Estamos ainda no full hd e na maioria dos Estados do Brasil , deixamos muito a desejar na imgem em 1.920 X .1080 pixels e se tratando de Brasil , 4 k e 8k fica para um futuro distante e nao tão proximo para a maioria dos Brasileiros , lembrando que ainda nas locadoras encontramos DVDs tradicionais e muito pouco no formado em Blu ray .
A tecnologia Oled , na minha opinião vai revolucionar o mercado de Televisores barrando sim a qualidade de imagem de um plasma da PANASONIC , tecnologia já extinta .
O PROBLEMA é que os grande profissionais (engenheiros) das grandes marcas como Samsung, Panasonic , Sony, Lg ,Sharp e outras , estão mudando a estratégica quando o assunto é vida útil do produto . Em um plasma vc tinha até 100 mil horas de uso , enquanto que as futuras tvs Oled, estarão chegando ao mercado com durabilidade muito abaixo de um plasma . Resulmindo ; vc compra o tv Oled e ja ja terá que adquirir outra e eles venderão com isso muito mais !!
Meu proximo televisor será um OLED , se Deus quiser e em 4k .
Um abraço a todos.
Concordo com os comentários do Rubens e do Hodney Fortuna eu não acho que o 8k vai pegar!!
É melhor pular direto para o 16 ou 32K.