O cronograma da empresa prevê o lançamento este ano de pelo menos sete novos TVs OLED, com tamanhos de 55, 65 e 77 polegadas, sendo três de tela curva. “Achamos que esse é o futuro, e vamos continuar aumentando a oferta até que esses TVs sejam viáveis para todos os consumidores”, disse o vice-presidente da LG, In-kyu Lee, ao apresentar a nova linha. É bom lembrar que, hoje, a empresa já oferece uma boa variedade de TVs OLED, inclusive no Brasil, e que os preços caíram muito ao longo do ano passado.
As novidades dos modelos 2015 estão no design e também no funcionamento interno. Como se sabe, a LG adotou o padrão WRGB, que alguns chamam de “white OLED” – aos elementos vermelho, verde e azul de cada pixel, foi acrescentado um elemento branco, o que torna as cores mais brilhantes. Até onde se sabe, essa estrutura de pixels é também mais barata de produzir, atingindo um nível mais alto de aproveitamento dos painéis (o chamado yield). Como a LG patenteou a tecnologia WRGB, os demais fabricantes têm que se virar com pixels convencionais; estes, teoricamente, são mais eficientes, mas o índice de perda na linha de produção é bem mais alto.
Para essa nova linha de OLEDs, a LG desenvolveu também novos processadores, caso do Optimized True Color, que regula a estabilidade das cores mesmo quando há variações de brilho na imagem.
Certamente os novos TVs OLED serão apresentados em São Paulo em março ou abril, quando tradicionalmente a LG organiza sua convenção anual. E alguns deles deverão estar nas lojas ao longo do ano.
Já comentamos, rapidamente, algumas tendências para 2025 no segmento de TVs, mostradas na CES, em…
No sábado 12, logo após publicar o segundo post sobre a questão das tarifas (para…
Como prometido no post de ontem, vamos começar a dissecar a questão das…
São tantos os malefícios causados pela nova política comercial do governo americano que…
Em meio às polêmicas envolvendo EUA e China, chega do Oriente uma…
A lição vem de uma colega americana (Tammy Rogers, do excelente site…
View Comments
Acredito que a tecnologia OLED não tem mais volta graças (infelizmente) à LG, que poderá resgatar em grande estilo, no quesito qualidade absoluta da imagem, a fama que pertencia às TVs de Plasma TOP, principalmente no novo formato 4K. Apenas espero que a durabilidade "sugerida" desse tipo de painel seja, de pelo menos, superior a 60.000 horas para justificar seu "precinho" ainda roçando as nuvens, com a tênue durabilidade do seu pixel azul já resolvida. No meu caso, que já sei o que é ter uma TV de Plasma TOP com ecrã de 65", só vou me contentar com outra TV (OLED, 4K) se for num tamanho maior, claro, de 75" para cima. Aguardarei os próximos "capítulos" do avanço dessa tecnologia ao lado de sua queda nos preços.