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AMX, agora pra valer no Brasil

Estivemos na última terça-feira no evento de lançamento oficial da AMX no Brasil. A empresa, muito tradicional no setor de automação (durante anos disputou a liderança mundial com a Crestron), foi adquirida no ano passado pelo grupo Harman, que aos poucos vai integrando seus sistemas de áudio e vídeo, tanto residencial quanto profissional.

Sob o comando da Harman do Brasil, a ideia é fazer decolar, enfim, a AMX por aqui; a marca sempre foi comercializada através de distribuidores independentes. Agora, todo o processo de importação, distribuição e suporte será facilitado, inclusive com um escritório em São Paulo (a sede do grupo é em Nova Santa Rita, próximo a Porto Alegre).

A AMX produz milhares de itens para automação, dos quais aproximadamente 600 começam agora a chegar aos revendedores e integradores brasileiros. “Estamos pesquisando o mercado desde que foi confirmada a aquisição”, nos disse Rodrigo Kniest, presidente da Harman do Brasil, que, aliás, surgiu a partir da compra da tradicionalíssima Selenium.

Para quem não sabe, a Harman – além dos produtos de consumo que a maioria conhece, de marcas como JBL, Harman Kardon, Mark Levinson e AKG – é forte também em segmentos como o automobilístico, fornecendo sistemas para as montadoras; projetos de infraestrutura, como sonorização de edifícios (montou, por exemplo, alguns dos estádios da Copa); auditórios, escolas, igrejas etc. Agora, poderá integrar os recursos de automação AMX a esses sistemas, além de atuar no segmento residencial.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • A HK do Brasil esta vendendo para qualquer um. não tem critério para escolher suas revendas, basta pagar que se dane o resto. Estratégia muito diferente das demais marcas que não estão jogando seus nomes no lixo. Com AMX vai ser pior, pois não bastara vender. Com Harman ja bateu o desespero, mostrar números para a matriz passa a ser o único objetivo. AMX ja entra com os dias contados...

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