Já há alguns anos se fala em wireless charging, um conceito genérico para dispositivos que permitem a transmissão de energia por via magnética, sem necessidade de fios. Todo mundo que já ficou sem bateria no celular, notebook ou tablet sabe bem como essa é uma questão crítica; mais ainda hoje, com as pessoas querendo estar conectadas o tempo inteiro. Os cientistas sabem que é possível, sim, transmitir carga elétrica pelo ar, mas ainda não a custos comercialmente viáveis.
Nesta sexta-feira, o site Bloomberg Business revelou detalhes do plano da Apple para liderar esse segmento a partir do ano que vem. Citando fontes que não quiseram se identificar, a notícia diz que a Apple está trabalhando com parceiros, nos EUA e na Ásia, para lançar um sistema de recarga sem fio para iPhones e iPads em 2017. Lembra que Samsung, Sony e Google já colocaram algo do gênero no mercado, mas são soluções ineficientes: a quantidade de energia liberada depende muito da distância entre os aparelhos, o que acaba eliminando a vantagem da conveniência (fica mais prático usar o carregador tradicional ligado à tomada).
Se parece notícia velha, é porque a Apple registrou sua primeira patente para carregamento sem fio lá em 2010: era um processo de indução magnética a partir de um computador iMac; no ano passado, os primeiros iWatch da empresa vieram com recurso desse tipo, mas ainda exigindo distância curtíssima (alguns milímetros) para funcionar. Houve também uma tentativa de fazer a indução elétrica através da capa de alumínio do iPhone, usando ondas de RF, mas parece que não evoluiu.
Já a solução da Qualcomm, chamada WiPower, seria baseada também num invólucro metálico do smartphone, com um chip interno se comunicando em frequência específica com a fonte de energia (não informa a distância necessária).
De qualquer forma, parece que estamos chegando perto.
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