Talvez seja interessante indicar aqui o link para o vídeo produzido pela própria Comcast, antes de comentar a ideia. Muitos com quem conversei durante o Congresso acham que esse é o caminho: nossa “TV do futuro” estará bem longe de casa, ou seja, na nuvem. A plataforma X1 (que nos EUA é comercializada como Xfinity) propõe que você, como assinante, nem precisa ter um receptor ligado ao TV, como hoje. Todos os dados sobre os canais e seus programas, conteúdos para demanda, gravador, histórico, sites etc. etc. etc. ficarão armazenados na operadora, podendo ser acessados a qualquer momento pelo usuário autorizado, utilizando o aparelho que quiser (seu smartphone, por exemplo).
“Nosso sistema é completamente destravado, não precisamos deixar nada instalado na casa do cliente”, sintetizou Muehl em sua apresentação. “Além de podermos oferecer mais serviços, seremos capazes de corrigir bugs na hora, 24×7. O sistema é tão inteligente que consegue identificar quando o usuário está presente na sala, ou quando é outra pessoa”.
O X1 foi pensado para permitir updates e aprimoramentos dos serviços sem aborrecer o usuário. Se quiser, este pode utilizar a própria voz para solicitar programas ou informações sobre o que está assistindo naquele momento. E, segundo Muehl, as 8 milhões de unidades até agora vendidas nos EUA já registraram 180 milhões de comandos por voz!
Alguém pode estar se perguntando por que a Comcast veio apresentar o produto no Brasil, se não opera aqui. Esse é atualmente um dos maiores grupos de mídia e telecom do mundo. Entre outras propriedades, controla a rede de TV NBC Universal, Dreamworks, os estúdios de cinema e os parques temáticos Universal; possui mais de 150 mil funcionários. Seria um dos poucos com cacife para investir no Brasil e causar preocupações a América Móvil e Telefônica. Ou, quem sabe, unir-se a um deles?
Para os interessados nos aspectos técnicos dessa plataforma, vale uma visita ao site da RDK, criadora do sistema, que foi desenvolvido pela Comcast em parceria com Cisco e Arris.
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