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Displays OLED, em vários estilos

E, já que falamos tanto nos últimos dias sobre TVs LED-LCD com resolução 4K HDR, vale a pena lembrar a evolução da tecnologia de painéis orgânicos (OLED). Na verdade, todo o esforço dos fabricantes de LCD hoje é para se equiparar em qualidade de imagem ao OLED, que por enquanto não foi superado. Os TVs Quantum Dots, também chamados “pontos quânticos”, ou “nanocristais”, são os que mais se aproximam em contraste e profundidade de cores.

Como se sabe, OLED é uma tecnologia ainda em evolução e que sofre com o fato de somente um fabricante, até agora, estar investindo forte: a LG. Por melhor que seja o desempenho, historicamente essa solidão não é um bom sinal. Os exemplos mais conhecidos são os do videocassete Betamax, da Sony, que era considerado superior ao VHS mas acabou perdendo a disputa quando a empresa ficou sozinha (década de 80); e o HD-DVD, da Toshiba, que pela mesma razão foi superado pelo Blu-ray (2008).

Em tecnologia, quase nada é possível de se fazer sem o apoio de um grupo de empresas, geralmente na forma de consórcio, colaborando para avançar nas inovações e no grau de conhecimento do público. Sabe-se, por exemplo, que o processo de fabricação dos painéis orgânicos é complexo e oneroso; o custo certamente cairia se houvesse mais empresas desenvolvendo. Fala-se ainda que a performance dos displays tende a cair com o uso contínuo, mas ainda é cedo para afirmar isso.

Bem, seja como for, está prestes a ser lançada no Brasil a linha HDR da LG (notícias nas próximas semanas). Em alguns países, já estão à venda modelos de 55″, 65″ e 77″, planos e curvos. Mas o que mais nos chama a atenção é a evolução dos painéis orgânicos na área de sinalização digital (digital signage), como mostra este link. Foram considerados os melhores da última InfoComm, em Las Vegas, onde houve demonstrações em vários formatos: curvos (côncavos e convexos, como na foto acima), stretched (mais largos), pendurados em suportes móveis, em videowalls e até em dual-view (imagens em 4K exibidas dos dois lados da tela).

O link traz também um vídeo sobre o aeroporto de Seul, onde houve a “estreia oficial”.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

View Comments

  • Pensei que a panasonic estaria junto da LG, soube que a 4k oled dela é incrível, oled tem que dá certo, com a morte do plasma é minha tv do futuro.

  • Seu texto me fez lembrar do TV a laser da Mitsubish. O que houve com ele? Também entrou na categoria de mortos por isolamento?

    • Pois é, Oziel, a situação é um pouco semelhante. A Mitsubishi insistiu no laser até quando não pôde mais. Vamos ver se o OLED tem destino melhor. Abs. Orlando

  • Oi Orlando .

    Quando tive o prazer de ler a matéria falando da TV oled panasonic de 65 polegadas com HDR e certificado Premium sinceramente pensava eu que a Panasonic iria continuar investindo nesta tecnologia com TVs de polegadas maiores e meu sonho era ter um Oled da panasonic para substituir o magnifico plasma VT 60 . Lamento muito se a tecnologia OLED hoje tem apenas a confiança da LG !!
    O mesmo digo eu : meu pensamento depois do plasma é ter um Oled e me recordo muito bem quando o Senhor Orlando esteve em uma Feira no exterior e ficou encantando com a qualidade de imagem desta tecnologia .

  • Será que a Samsung desistiu do OLED porque os painéis orgânicos perdem a luminosidade mais rapidamente que os LCD? Esta é minha dúvida em investir no OLED. Por enquanto comprei uma LG 49 sem HDR, que consegui aumentar
    luminosidade e o nível de cores sem deixar a imagem lavada mudando umas dez regulagens, mas que deu uma ótima imagem. Abs.

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Orlando Barrozo

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