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Mais células, mais pixels

Os consumidores que forem às lojas agora no final do ano – e/ou nos próximos meses, talvez pensando na Copa do Mundo, como é de lei – encontrarão mais uma variedade até agora pouco falada. São os TVs Nano Cell, lançados pela LG para fazer frente aos QLED, da arqui-inimiga Samsung. O leitor, atônito, talvez queira perguntar: mas os QLED não surgiram exatamente para competir com os OLED, da mesma LG? 

Pois é, pode-se afirmar que são coisas iguais, mas diferentes. Informa a LG que os elementos de imagem num painel Nano Cell têm 1nm (nanômetro, medida equivalente a um milionésimo de milímetro), enquanto os pontos quânticos (Quantum Dots) medem de 2 a 11nm. Por serem menores, essas partículas retêm maior quantidade de luz e variações de cor, o que daria mais estabilidade aos pixels. Também teriam menor custo de produção, diz a empresa.

Claro que a Samsung não concorda com essas explicações, embora oficialmente não se manifeste. No Brasil, a TCL também está lançando TVs de pontos quânticos, algo que a Sony também já oferece, só que com a denominação Triluminos. O que varia é a eficiência do processador usado pelos diversos fabricantes.

Ainda há poucas referências sobre o desempenho dos TVs Nano Cell; aliás, estamos aguardando um para testes, e talvez assim possamos compará-lo com as outras tecnologias.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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