Com nome comercial de “LED Screen”, a tela produzida pela Samsung não é a primeira do gênero, mas tem a primazia de ter sido aprovada pelo DCI (Digital Cinema Initiatives), consórcio internacional formado pelos estúdios de Hollywood para ditar as normas no setor. Reproduz imagens 4K no formato de cinema (4.096 x 2.160 pixels), mais largo que o dos TVs, e decodifica sinais gravados em HDR (High Dynamic Range), com níveis de brilho especificados em 500 cd/m2 (candelas por metro quadrado), dez vezes o que se alcança com uma tela convencional.
Em material divulgado para a imprensa especializada na Europa e EUA, a Samsung informa que desenvolveu um algoritmo chamado Scene Adaptive HDR, capaz de ajustar a luminosidade a cada cena. Outro avanço estaria no balanço de cores, mais equilibrado do que na projeção frontal, em que o aumento do brilho fatalmente provoca perdas na colorimetria.
Meu colega Chris Chinnock, editor do site Inside Media e consultor de várias empresas, esteve na Coreia para ver de perto esse “super display” e voltou impressionado. Notou dois artifícios, não na imagem propriamente, mas nas legendas e créditos – o chamado “efeito halo”, que destaca exageradamente as letras e pode causar desconforto. Já notamos o problema em testes com imagens 4K HDR. Mas, no geral, ele aprovou a experiência: “Níveis de preto profundos e uniformidade em toda a tela, sem vazamentos nos cantos como estamos acostumados a ver”.
Não enxergar vazamentos numa tela de 350″ é mesmo algo impressionante. Como mostra este vídeo, a Samsung está em plena campanha para entrar com a linha LED Screen no segmento de cinemas digitais. Serão cerca de 200 mil salas em todo o mundo em 2020, das quais a empresa quer pelo menos 10%. A conferir.
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