Vejam o caso do 8K. O pessoal que trabalha com broadcast e produção de vídeo já sabe que esse é o futuro. Para boa parte deles, 4K não passa de uma ponte aguardando as devidas experiências e regulamentações do 8K. Claro, é exagero: não há como passar de 2K (Full-HD) para 8K diretamente, pois a complexidade e a diferença em termos de desempenho são estratosféricas. E no entanto… isso mesmo, alguns fabricantes estão exibindo displays 8K na CES (não é a primeira vez) e já anunciando que esses aparelhos estarão à venda ao longo do ano!
Posso estar errado, mas não dá para levar muito a sério esses anúncios. Samsung e LG, por exemplo, estão demonstrando 8K mais como uma forma de reafirmar sua liderança tecnológica (anos atrás, a Sharp também o fez). Antes que algum leitor mais empolgado já saia por aí procurando, vale lembrar que, ao contrário do 4K, lançado há cerca de quatro anos, os conteúdos 8K inexistem por ora. E talvez demorem muito, porque, se já é complicado (e custoso) produzir com 8 milhões de pixels, que dizer de 32 milhões?
Isso mesmo: a melhor forma de entender o tamanho do problema é calcular a quantidade de pixels, os elementos que formam a imagem:
2K (Full-HD) – 1.920 x 1.080 = 2,073 milhões de pixels
4K (Ultra HD) – 3.840 x 2.160 = 8,294 milhões de pixels
8K (Super HiVision) – 7.680 x 4.320 = 33,177 milhões de pixels
Para quem quiser entender melhor essa história, temos um post antigo explicando.
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