O levantamento está em todos os jornais, revistas e sites que cobrem política: com as adesões da última semana, já temos 11 pré-candidatos para presidente. No Brasil, é assim: reclamam da democracia, mas na hora “H” não faltam opções. Senão, vejamos (por ordem de entrada em cena):

Lula, Jair Bolsonaro, Alvaro Dias, Manuela D’Ávila, João Amoedo, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Fernando Color, Marina Silva, Rodrigo Maia, Guilherme Boulos. E pensar que o MDB, avô de todos os partidos, ainda não escolheu o seu, debatendo-se entre Temer e Meirelles, ou quem pagar mais. E o PT, após reinar durante 13 anos, faz o que Lula mandar. “Todos os partidos resolveram se aventurar”, diz bem o cientista político Carlos Mello, enquanto seu colega Victor Marchetti acha que quem obtiver 20% dos votos terá grande chance de vencer a eleição.

Com 11 candidatos, quem poderá dizer que nenhum deles serve? É só ficar de olho em suas alianças e coligações e nas hoje inevitáveis fake news. Certamente, alguns não resistirão até outubro. Seja como for, quem acreditar em promessas ilusionistas não terá direito de reclamar depois. A lembrança de Dilma/2014 ainda está bem viva.

Em tempo: a lista ficou em 11 porque os demais, outros tantos, mal conseguem sair das redes sociais. E, claro, há os Levys, Eymaels, Pimentas e outros “profissionais de eleição”, que dispensam comentários. 

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