A LG anunciou nos EUA o lançamento dos primeiros TVs com assistente de voz integrado. O Google Assistant virá em todos os modelos top da marca, inclusive os OLED e os Super UHD, que já trazem o que a empresa chama de “inteligência artificial”. Anos atrás, para não ficar dependente das idas e vindas do Google, a LG decidiu ela mesma desenvolver um sistema operacional próprio (WebOS), em vez de seguir Sony e TCL, que adotaram o Android. WebOS acabou gerando a plataforma ThinQ, uma forma de integrar todos os produtos da marca: eletrodomésticos, smartphones, ar condicionado etc.
Na origem, como vimos em demonstração há cerca de um ano, o usuário poderia “conversar” com esses aparelhos, mas parece que os planos mudaram. Na CES, em janeiro, a LG demonstrou TVs compatíveis com Google Assistant e também com Amazon Alexa, deixando a dúvida sobre qual dos assistentes de voz iria adotar. Agora, temos a resposta: a empresa volta aos braços do Google, combinando recursos do Assistant e do ThinQ (foto abaixo).
Há agora a promessa das duas empresas trabalharem juntas nas tecnologias de machine learning e de processamento de voz. Quem comprar um dos novos TVs poderá atualizá-lo de tempos em tempos com novos recursos interativos, como esta frase: “Connect to Soundbar”, ordenando que o TV acione a caixa acústica sem fio para reproduzir o som do filme ou da TV. Segundo a LG, a integração abre as portas para uma série de serviços envolvendo a segurança da casa, o consumo de energia, compras online e um extenso etc.
Orlando BarrozoOrlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.
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A triste verdade é que estes assistentes, em português, funcionam miseravelmente mal. Ainda acho mais fácil pegar o controle remoto.
Ou aprender a falar [bem] ingles...