Num evento recente, um instalador de home theater comentou: “As soundbars destruíram nosso mercado”. Tirando a dramaticidade do exagero, é de se convir que muitos consumidores estão se encantando com a possibilidade de uma única caixa acústica realizar o trabalho de cinco!!! E sem ter que passar fios pelas paredes, nem se preocupar com o posicionamento de cada caixa. Algumas soundbars já vêm com Wi-Fi e/ou Bluetooth, permitindo captar o som de um tablet ou smartphone para streaming até de música em alta resolução…
Toda vez que ouço queixas como essa me vêm à memória os relatos do surgimento da televisão, criticada na época porque iria “destruir” o cinema; ou do videocassete, que acabaria com as emissoras de TV; e tantos outros exemplos. Só que, ssim como no teorema de Lavoisier, pode-se arriscar que no mercado de tecnologia nada (ou muito pouco) se cria, nada se perde, tudo apenas se transforma.
Seria tema para um extenso artigo, mas tento aqui me restringir à questão das soundbars. De fato, elas podem substituir um sistema completo de home theater, mas não com a mesma fidelidade sonora. Já confirmamos isso na prática, em diversos testes. É uma questão física: a maior parte dos sons que ouvimos são direcionais; sua inteligibilidade depende muito da posição da fonte (no caso, o alto-falante) em relação aos ouvidos.
O conceito de soundbar se baseia na dispersão dos sons pelo ambiente, aproveitando da melhor forma possível as reflexões no teto e nas paredes. Existem softwares para otimizar o processo, mas nada – pelo menos por enquanto – comparável a boas e bem posicionadas caixas acústicas.
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