Roku (significa “sete”, em japonês) é uma empresa fundada nos EUA em 2002 por Anthony Wood, um dos pioneiros da internet (fundou também a ReplayTV, precursora do TiVo). O serviço Roku de streaming começou a funcionar por lá em 2008 e hoje conta com cerca de 35 milhões de assinantes, bem atrás do Netflix (151 milhões) e do Amazon Prime (75 milhões) – os números são do site Statista.com.
Mas dessas comparações surgem mal-entendidos, como achar que Roku é concorrente do Netflix. Na verdade, Netflix é um dos serviços empacotados para o assinante do Roku, assim como Prime, Google Play, iTunes e – no Brasil – Globoplay. Roku é o que se chama “agregador de streaming”, uma ferramenta que serve de ponte para se ter na mesma tela o acesso direto a centenas de apps de vídeo.
Vantagem? Tudo está ali na mão, pelo controle Roku, devidamente organizado na tela, detalhe que não é secundário como pode parecer. Na maior parte dos menus das TVs smart, dá trabalho encontrar os aplicativos desejados, o que passa desapercebido porque quase todo mundo só acessa dois ou três deles.
No Brasil, Roku está chegando através de parceria com o grupo chinês TPV, dono das marcas Philips e AOC (foto acima). Nesta primeira fase, dois TVs AOC (de 32″ e 43″) trazem o serviço integrado à tela, provavelmente como teste para sentir a receptividade do público brasileiro. Na prática, funciona da mesma forma que Google Chromecast e Apple TV; pen-drives Roku também estão à venda por aí, mas sem suporte do fabricante.
Ainda falaremos muito de streaming nos próximos posts, mas não é demais lembrar que, para acessar os apps pagos (que são justamente os melhores) continua sendo preciso fazer as respectivas assinaturas de cada um. Roku é apenas um caminho mais fácil.
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