Na edição de abril da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL, a LG publica um encarte especial sobre a tecnologia OLED, uma espécie de bandeira da marca desde 2013. Lembro de quando fizemos o primeiro teste de um TV desse tipo, no final daquele ano, quando ainda havia a disputa entre plasma e LCD. De certa forma, repete-se hoje o dilema de então: todo mundo achava o plasma melhor, mas foi o LCD que acabou ganhando a preferência dos consumidores. OLED seria, por esse raciocínio, o plasma deste final de década.

Mas tudo indica que a LG, maior fabricante mundial de painéis orgânicos (e crescendo…), pretende reverter essa tendência. A crise da COVID-19 atrasou os planos, mas o grupo continua apostando que sua nova fábrica, inaugurada na China no final do ano passado, dará novo impulso à tecnologia. Segundo o site OLED-Info, foi um investimento de US$ 4,2 bilhões nessa fábrica, localizada em Guangzhou, que terá capacidade para produzir 5 milhões de TVs este ano, aumentando para 7,5 milhões em 2021.

Mesmo com as vendas prejudicadas pela pandemia, nos EUA a LG anunciou que começa a distribuir em maio sua nova linha de TVs OLED exibida na CES, em janeiro (vejam aqui). Destaque para as séries Gallery, com moldura de quadro similar às The Frame, da Samsung; ZX “Real 8K”, de 88″, nova top da marca; WX “Wallpaper”, de 65″, que pode ser virtualmente “colada” na parede; e CX, que terá opções de 77″ e 48″, esta a menor e mais barata TV OLED do mercado (US$ 1.500 nos EUA).

No Brasil, a empresa ainda não definiu quais modelos serão lançados. No final de 2019, chegou às lojas o modelo C9, de 77″ (já havia sido lançado em 55″ e 65″), com os assistentes Google e Alexa já instalados. Outra novidade é o modelo E9 (foto acima), de 65″, cujo teste será publicado na HOME THEATER & CASA DIGITAL de maio.  

2 thoughts on “LG quer crescer com TVs OLED

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