Pode soar estranho num momento em que a maior parte das pessoas está confinada em casa, mas o segmento imobiliário parece a todo vapor, preparando-se para quando voltarmos à “normalidade”. Reportagem recente do site Meio&Mensagem ouviu diversos executivos do setor para constatar que 1) eles estão otimistas apesar de tudo; e 2) a tecnologia irá desempenhar papel significativo na retomada.

Aliás, vários papéis. Ao mesmo tempo em que são introduzidas novas técnicas de arquitetura e construção, os recursos digitais alteram até a forma de vender imóveis. Um fenômeno desse mercado é o crescimento de startups como QuintoAndar e Loft, que atraem investidores com a proposta de simplificar os procedimentos de compra e venda de casas, apartamentos e imóveis comerciais. Habitissimo é o nome de uma plataforma de serviços domésticos, bancada por um grupo espanhol, uma espécie de Uber dos prestadores de serviço. 

Nesse novo cenário, passam a ser comuns os projetos sustentáveis, plataformas de busca com imagens em 3D e Realidade Aumentada, casas modulares exibidas em impressão 3D, a entrega do imóvel já com rede Wi-Fi, Bluetooth e tomadas USB, portarias com reconhecimento facial e infraestrutura pronta para automação. Segundo a Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial), existem hoje cerca de 300 mil residências com algum recurso automatizado – o que ainda pouco se considerarmos que são aproximadamente 60 milhões de domicílios no país. Ou seja, há muito espaço para crescer.

Incorporadoras como Gafisa, Coelho da Fonseca e Tegra, que atendem o segmento de alto padrão, estão de olho nesse potencial, diz a reportagem. Já há casos em que o cliente, ao comprar o imóvel, pode escolher entre várias soluções de automação personalizada, que será implantada durante a construção. 

Para quem atua no segmento de tecnologia, vale a pena acompanhar mais de perto essas mudanças. Construtoras, incorporadoras, arquitetos e, claro, seus clientes vão todos precisar de uma boa assessoria em áudio, vídeo e automação. Este é o link para a reportagem.

2 thoughts on “Tecnologia para o mercado de imóveis

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