Não é por acaso que os principais serviços de streaming internacionais estão no Brasil – Disney+ chega em novembro, e fica faltando apenas Hulu, que é o terceiro preferido nos EUA. Nosso país, apesar de todas as seguidas crises, é o sexto maior do mundo em faturamento com os chamados SVoD (video sob demanda com assinatura), segundo o site Statista.
Os EUA, claro, são os campeões com US$ 24 bilhões arrecadados este ano pelas plataformas de streaming, seguidos pela China (US$ 7,909 bi). Vêm na sequência Reino Unido (US$ 1.937); Japão (US$ 1.671), Alemanha (US$ 1.546) e Brasil (US$ 1.354).
O site também mostra o crescimento mundial do streaming em número de usuários, revelando que de 2017 até agora o total passou de 711 para 882 milhões (aumento de 24%). Mas a previsão é chegar a 1,337 bilhão de assinantes até 2024, o que daria 51% de crescimento em quatro anos.
Já a consultoria americana Strategy Analytics (SA), especializada em estudos de mercado, divulgou dados sobre as vendas de dispositivos de streaming, incluindo smart TVs e consoles de videogame. Não há números absolutos, só o market-share de cada marca, cobrindo um total de 27 países. Samsung lidera com 14% dos aparelhos, vindo depois Sony (12%, somando TVs e PlayStation), LG (8%), as chinesas Hisense e TCL e a Amazon (5% cada).
A empresa levantou também as preferências por tipo de plataforma. Por ser líder nas vendas de TVs, a Samsung lidera de novo com sua plataforma Tizen (11%) dos dispositivos utilizados. Vêm depois WebOS, da LG, e PlayStation (7% cada); Fire, da Amazon, e Roku (5%); Android TV e Xbox (4% cada).
Interessante: está aumentando o acesso através de smart TVs, e isso não tem a ver somente com a pandemia. Segundo a SA, as plataformas de streaming via TV tendem a se tornar dominantes nos próximos anos. A explicação é que o número delas não para de crescer, enquanto as opções para streaming de video pelo celular, na maioria dos países, continuam sendo limitadas.
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