Os dados estão numa reportagem do UOL publicada hoje, que também cita números do Mercado Livre, outro grande nome do e-commerce. A notícia é que os dois concorrentes estão em litígio junto ao Cade. Luiza comprou a fintech Hub Prepaid, que até recentemente prestava serviços ao Mercado Livre. Este agora quer que o Cade vete a compra porque a fintech tem os dados de 4 milhões de clientes digitais e de cartões pré-pagos ativos, ou seja, tem tudo para levar esses clientes ao seu (dela) novo parceiro (vejam aqui os detalhes).
Qualquer que seja a decisão do Cade, terá impacto sobre o segmento de e-commerce como um todo. Para se ter ideia, somente essa Hub Prepaid movimentou em 2020 algo em torno de R$ 7 bilhões com aqueles clientes, que são uma minúscula parcela do mercado. Este cresceu 41% no ano passado, com vendas de R$ 87,4 bi, impulsionadas naturalmente pela pandemia. E mesmo que a pandemia acabasse amanhã esse crescimento tende a continuar, porque o consumidor brasileiro descobriu as delícias das compras online.
Outras marcas fortes do setor – Amazon, Via Varejo (Casas Bahia+Ponto Frio) e B2W (Americanas+Submarino) – também vêm crescendo. E com certeza estão analisando bem esses movimentos das concorrentes.
Aparentemente, essa competição é benéfica ao consumidor. Só é preciso ver até que ponto o Cade consegue impedir que as cinco gigantes esmaguem os competidores de médio e pequeno porte, transformando o e-commerce brasileiro em mais um cartel. Os órgãos de defesa do consumidor – e na verdade toda a sociedade – precisam ficar de olho.
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