Google TV é uma ideia antiga – comentamos aqui em 2010. Mas até hoje não deu certo. Quem sabe agora: a empresa anunciou na semana passada que está reativando a marca para substituir a atual Android TV. À primeira vista, é apenas perfumaria, pois o sistema operacional continua sendo o Android. Mas os principais fabricantes parceiros da empresa (TCL e Sony, por exemplo), assim como os desenvolvedores de software, já foram informados oficialmente que terão de adaptar seus produtos à nova marca.
Aparentemente, o Google quer integrar melhor seus serviços na maior quantidade possível de dispositivos, criando algo como uma “comunidade” de marcas gravitando em torno do Google TV. Entra aí, por exemplo, o YouTube, que já vem se apresentando no mercado como muito mais que uma plataforma de vídeos gratuitos. A partir de junho, deixa de existir o serviço de streaming Google Play e todo o seu conteúdo passa a ser acessado via YouTube.
Portanto, smart TVs e dispositivos como Roku serão atualizados, e o usuário deverá entrar no YouTube com seu login e senha para ter acesso aos conteúdos já adquiridos pelo Google Play. É uma mudança importante porque essa plataforma não oferece filmes e séries gratuitos, ou seja, YouTube passa a ser também um serviço pago.
Não estou dizendo que será fácil entender as mudanças – Google, aliás, é uma empresa tão gigante que dá impressão de que nem mesmo seus administradores entendem tudo que oferecem (este site fornece uma boa explicação). Fato é que, embora seus fundadores Larry Page e Sergei Brin estejam bilionários, Google ainda não é um negócio que traz grandes lucros a seus parceiros. E isso precisa mudar, porque o mundo online caminha para ter seis ou sete plataformas dominantes (Amazon, Facebook, Apple, Microsoft) e Google precisa ser uma delas, sob pena de ver seu peso – e seu valor de mercado – desmoronar.
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