O sucesso das campanhas de vacinação nos EUA animou a CTA (Consumer Technology Association) a anunciar que, em janeiro de 2022, a CES estará de volta a seu palco presencial: Las Vegas. Embora apenas 31,5% da população tenha sido vacinada (dados deste domingo), o ritmo das imunizações acelerou desde março e o país caiu do primeiro para o terceiro lugar nesse trágico ranking – agora superado por Índia e Brasil. Há, portanto, boas razões para crer que até janeiro a maior parte dos americanos estejam vacinados.

Mas é certo que a CES 2022 não terá a mesma quantidade de visitantes estrangeiros que teve até 2019 (naquele ano foram quase 50 mil). Não há perspectiva de serem liberados os vôos provenientes, por exemplo, da Ásia e da América Latina, e mesmo para os europeus as restrições continuam em vários casos. Como é impossível prever o quadro com oito meses de antecedência, aparentemente a decisão da CTA foi a de “marcar território”, fixando a data e convidando os expositores a aderirem e começarem a se planejar.

O evento está marcado para os dias 5 a 8 de janeiro (4a a sábado), sendo os dias 3 e 4 dedicados à mídia internacional. Segundo a CTA, cerca de 1.000 empresas já confirmaram presença, entre elas Amazon, Google, Samsung, Dell, LG, Panasonic, IBM, Lenovo, Intel e Hyundai (vejam aqui a lista atualizada). É mais ou menos o número de expositores que participaram da CES 2021, que foi totalmente virtual. Claro, muitas devem estar esperando a evolução da pandemia para tomar a decisão de participar ou não.

Ao justificar o anúncio, o presidente da CTA, Gary Shapiro, disse que “centenas de executivos da indústria disseram precisar da CES para reativar os contatos com revendedores e parceiros”. Sem contar a exposição na mídia, que somente um evento presencial proporciona.Todos torcem para que o vírus seja contido até lá e, assim, que o show possa continuar.

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