Projetos: de olho nas tendências

Saiu a edição 2023 do Anuário HOME THEATER BEST – aliás, a 23a edição do século (a primeira foi em 2001). Além de trazer bons exemplos e referências para quem está pensando no seu projeto de home theater e/ou automação residencial, o Anuário serve também para se entender as tendências do mercado brasileiro. Ou, em outras palavras, como os profissionais de projetos estão conseguindo resolver os dilemas de seus clientes combinando tecnologia, design construtivo e o chamado “estilo de vida”.

A primeira observação é que home theater e automação estão cada vez mais caminhando juntos. Hoje, é raro alguém solicitar um projeto “apenas” de áudio e vídeo, já que são inúmeras as fontes de conteúdo convergindo para a tela de TV; esta, por sua vez, pode ser replicada em outras telas da casa, além de funcionar também, se o usuário quiser, como central de controle de toda a residência.

INSTALAÇÃO COMPLEXA,

PARA UM FUNCIONAMENTO

SIMPLES, SEGURO E CONFORTÁVEL

Outra tendência que se nota folheando as páginas do HOME THEATER BEST é a busca pela praticidade, ainda que os equipamentos utilizados sejam sofisticados e de instalação complexa. Através de programações e aplicativos, o integrador precisa configurar tudo de acordo com as rotinas da família, tornando mais simples e confortável o uso dos dispositivos.

Além disso, um bom projeto deve levar muito a sério a questão da segurança (inclusive da rede instalada na residência). E deixar sempre uma porta aberta para upgrades ou mudanças que o dono da casa possa querer fazer mais tarde.

É inegável a opção da maioria pelas caixas de embutir, embora se saiba que sua aplicação deve ser analisada caso a caso. O mercado de caixas de teto e de parede é um dos que mais crescem no mundo, puxado também pela tendência da sonorização em vários ambientes das casas e apartamentos (multiroom). Se não conseguem reproduzir a riqueza de detalhes e nuances sonoras das boas caixas torre e bookshelf, as in-wall e in-ceiling, quando bem instaladas, tornam-se uma opção bem funcional.

Aliás, a edição de fevereiro da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL (que pode ser visualizada aqui) traz uma interessante matéria sobre amplificadores de multiroom, inclusive comparando os recursos de vários deles.