Segundo a Agência Brasil, que divulga as atividades do governo, Lula determinou que seus ministros discutam e apresentem sugestões para implantar uma política industrial, algo que o País não tem desde os tempos da ditadura militar. Só que, na visão de Lula e seus assessores mais influentes, essa política passa por utopias como instalar fábricas de componentes eletrônicos. Quando decidiu reduzir os impostos para incentivar as vendas de computadores, o governo pensou que isso iria estimular a indústria nacional, o que de fato ocorreu. Só esqueceu que, para produzir, esses fabricantes precisam comprar componentes que só existem (a preço acessível) na Ásia.
O aumento das importações, que em 2007 gerou déficit comercial superior a US$ 8 bilhões, assusta setores do governo, que querem porque querem impor restrições. Vejam que primor este trecho tirado de um boletim da Agência Brasil: “Com investimentos do Ministério da Ciência e Tecnologia na ampliação da capacidade da indústria nacional, o governo quer reduzir em 60% as importações de componentes eletrônicos do país até 2010”.
Investimentos? Será que esses caras sabem quanto custa montar uma fábrica de componentes? Receio que se esteja querendo reviver a era da “substituição das importações”, dos anos 60/70, que até foi positiva para o País no início mas depois revelou-se um desastre total, gerando – entre outros males – a célebre reserva de mercado para informática. Se for isso, vamos continuar andando para trás.
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Chega de Subsídios e Câmbio desvalorizado.Isso nunca deu certo,aliás deu certo somente para os espertinhos tipo Eugênio Staub,Matias Machline e outros