Nos EUA, a implantação da TV Digital não está sendo aquela maravilha que muitos apregoam. Pelo menos, é o que diz relatório da empresa de pesquisas Centris, divulgado na semana passada. Os pesquisadores estimam em 17 milhões o número de residências que estão tendo problemas de recepção do sinal digital, e colocam em dúvida os planos do governo de encerrar as transmissões analógicas em fevereiro do ano que vem, como está previsto.
A pesquisa prevê que até lá pelo menos 9 milhões de casas ainda terão problemas para receber adequadamente o sinal – o que, convenhamos, não é pouco. Seriam casas localizadas em regiões de difícil acesso ou com topografia irregular, o que dificulta a captação do sinal. Entre as praças com maior quantidade de problemas incluem-se as maiores do País, como Nova York e Los Angeles.
Embora acusando a Centris de “certo exagero”, a FCC (que equivale à nossa Anatel) admite que pelo menos 5 milhões de residências estão tendo problemas e talvez precisem aderir a algum serviço de cabo para receberem um sinal digital de boa qualidade. O assunto esquentou nas últimas semanas, porque o Senado agora discute o chamado cliff effect (“efeito colina”). A FCC está sendo chamada a explicar por que isso ocorre e por que não explicou corretamente ao público esse problema.
Para tentar esclarecer as pessoas, fabricantes e emissoras criaram este site. Mas cabe a pergunta: os EUA já têm TV Digital desde 2002 (experimentalmente desde 1998) e ainda enfrentam esse tipo de problema. Que dizer do Brasil?
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[ ] Rubens