A primeira engloba produtos de consumo de alto valor agregado, ou seja, itens mais sofisticados e mais caros que a concorrência, mas com forte apelo de design e soluções inovadoras. É assim a nova linha de TVs Aurea, que será apresentada ao público brasileiro no final deste mês. Para quem tiver curiosidade de ver, vale a pena este vídeo.
Segundo o The Wall Street Journal, o grupo teve crescimento de 75% no início deste ano, nas áreas de helthcare e iluminação, mas no balanço final acabou tendo resultado bem abaixo do esperado – e isso graças à queda nas vendas de TVs, não tanto em unidades, mas em valores. Vejam só os dados do WSJ: lucro líquido de US$ 344 milhões no primeiro trimestre de 2008, contra US$ 1,3 bilhão no mesmo paríodo de 2007.
Não é à tôa, portanto, que a decisão é concentrar-se em poucas áreas e tentar fazer o melhor possível com elas. Abraçar o mundo, diz a Philips, não dá mais.
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No Brasil a Philips largou o mercado especializado faz tempo. No passado próximo fazia convenções e mantinha um discurso de investir nas pequenas lojas especializadas, que apesar de venderem pouco, eram formadores de opinião. Este discurso ficou só no marketing, pois os queridinhos (da maioria dos fabricantes) sempre foram as grandes redes que vendem muito. Mesmo sabendo que estas possuem um grande publico, porém nada fiel, diziam apostar nos especializados com seu publico exigente, para manter uma imagem de empresa de ponta. Hoje... que se danem os especializados, pois a moda é vender para a classe C... Não reclamem depois!