Já foi amplamente divulgado que a JVC negocia uma fusão com a Kenwood, outro ícone da indústria, embora mais ligada à área de áudio. A únião resolveria os problemas das duas empresas, que não conseguem mais competir sozinhas com os gigantes do setor. Mesmo assim, não faz muito sentido a JVC abrir mão de seu maior mercado – um dos poucos, aliás, onde ainda possui uma marca forte e boa imagem na memória do consumidor.
De qualquer modo, este é mais um sinal dos novos mares em que navega a indústria eletrônica. O chamado “custo Japão” começa a ser um incômodo cada vez mais percebido pelos investidores, e mesmo empresas tradicionalíssimas como a JVC têm que se curvar a essa realidade. Ainda outro dia vimos que a Philips terceirizou suas vendas no mercado americano (leia aqui). Não sei se é solução, mas pelo menos é uma tentativa.
A JVC, pelo visto, não aposta nem mesmo em seu próprio quintal. Será?
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Já no Brasil, a JVC voltou ao mercado com um forte discurso e foco nos especializados. Se aliou a um competente distribuidor, porem depois relaxou. Vendia para qualquer um (muambeiros inclusive) e vendia direto pela internet, o que representa uma facada nas costas dos “parceiros” especializados. Empresas não quebram. Incompetentes as quebram. Aqui vai quebrar...