Na Europa, por exemplo, cada MP3 player ou celular vendido inclui em seu preço uma pequena parcela destinada aos estúdios e gravadoras, que assim seriam, na teoria, remunerados pelos milhões de cópias que aquele aparelho poderá gerar. A notícia fresquinha é que um grupo de fabricantes, entre eles Nokia, Apple e Motorola, enviou carta à União Européia (que equivale a um “governo” do continente) sugerindo reatar negociações para acabar com essa cobrança.
(É bom lembrar que essa taxação é válida em 22 dos 27 países que fazem parte da UE, e que essa disputa vem de muito antes do MP3 e do celular: começou em 1960, quando surgiram as fitas magnéticas. Estúdios e gravadoras alegam que perdem, a cada ano, entre 500 milhões e 1,5 bilhão de euros com as cópias não autorizadas. Mas não há uma política única: na Alemanha, uma impressora paga 100%; na Holanda, não paga nada).
Mas, por que eu disse que um acordo desse tipo pode ser má notícia? Simples: o DRM está caindo aos poucos em quase todas as mídias. Depois que a iTunes fez acordo com as principais gravadoras para vender músicas sem proteção, esse tipo de discussão torna-se anacrônica. As demais lojas virtuais seguem a mesma trilha. Seria melhor, então, acabar logo com essa taxação, que virou um grande me-engana-que-eu-gosto.
Para entender melhor o assunto, recomendo estes links:
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