Outro assunto que mexe com a mídia em geral, mas está longe de se tornar realidade, é a chamada resolução Ultra-HD. Em praticamente todos os últimos eventos que cobri, havia algum fabricante exibindo a “novidade”. Aqui em Berlim foi a Samsung.
Pessoal, a resolução 4K – que vem a ser a mesma coisa – foi lançada pela Sony há uns três anos e simplesmente não pegou. Ou melhor, pegou sim, mas para o segmento de cinemas digitais, onde as exigências são bem diferentes de um ambiente doméstico. A Sony e outros fabricantes lançaram os projetores 4K, que produzem resolução quatro vezes mais alta que o Full-HD. Mas a própria Sony aposentou os TVs da linha Qualia, que ofereciam essa mesma resolução, por falta de mercado.
E é fácil entender. Ao longo da História, a tecnologia evolui passo a passo, não há como atropelar esse processo. Depois da resolução standard (480 linhas), veio o que se convencionou chamar de “HD-ready” (720 pixels, já no domínio digital); depois, o Full-HD (1080p), que ainda é bem recente. Mal deu tempo das pessoas se acostumarem com esse número, e já querem aposentá-lo? Não tem cabimento, e a indústria sabe disso.
O consumidor comum ainda tem um longo caminho a percorrer antes de esgotar as possibilidades do 1080p? Para os interessados, uma sugestão de link interessante sobre esse assunto.
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